Em Bangkok, a balada é para baladeiro raiz!

Guilherme Renso

O barulho é louco! Essa foi a impressão que eu tive quando comecei a pesquisar sobre as opções de programas para baladeiros na Tailândia, em especial as adjacências e própria capital, Bangkok. Pra você ter ideia, as atrações vão desde rum no balde, passando pela Khao San Road, que vem a ser uma rua repleta de, entre outras coisas, hotéis com diárias a preços de pechincha e barracas que vendem de tudo, até, finalmente, as mais animadas festas raves.

Como já percebeu, temos muita coisa pra falar. Então, vamos por partes. Quando nós comentamos no início dessa conversa sobre rum no balde, não era força de expressão. Funciona assim: você está lá na balada e quer tomar algo alcoólico, certo? Então, a dica é pedir uma garrafa de SangSom, que vem a ser uma marca de rum local.

Falando em baladas, a palavra que melhor as define naquele país é excentricidade. Uma delas é a Full Moon Party, ou no nosso bom português, festa para a lua cheia. Imagine um encontro regado por muita música eletrônica, diversas bebidas alcoólicas e azaração. Tudo isso em plena Ko Phangan, uma das mais procuradas porção de terra daquele país. Não é raro ver, ao amanhecer, pessoas deitadas na areia, enquanto descansam ou se recuperando da bebedeira. É garantia de, na volta, ter muita história pra contar. Só não vai pegar muito pesado, em?

Até porque você precisa estar inteiro para, no outro dia, ir até a ilha de Phi Phi Don, onde terá a opção de lutar muay thai. Calma, que eu explico. No interior do Reggae Bar, um dos elementos que mais chamam a atenção é o ringue montado. Qual a ideia? Tentar desafiar outro cliente, naquele esporte, depois de ter bebido umas e outras. É claro que o resultado será de rolar no chão, literalmente, com tantas risadas. Essa é mesmo a ideia. No entanto, vale um aviso: só entre nesse se souber brincar e estiver disposto a levar um ou outro pontapé nos fundilhos. A esportividade deve sempre prevalecer. Pode ser uma boa ideia ainda estabelecer algumas regras antes. Assim, ninguém sai ferido.

E que tal uma rua onde o mochileiro se sente em casa? Estou falando da Khao San Road. A via, que fica no centro da capital Bangkok, tem essa fama não por acaso. Lá estão desde hotéis e pousadas bem em conta, até as barracas, que o tempo todo instigam os passantes, por meio dos aromas que emitem, a descobrir que tipo de alimento está sendo preparado. Mas sem nojinho, em? Afinal, insetos fritos, assados e de outras mil formas fazem parte dessa culinária.

Não sei você, mas eu fiquei até com vontade de encarar algumas (várias) horas, dentro de um avião para conhecer essa e outras muitas atrações. Independente de tudo isso que nós vimos aqui, só a possibilidade de conhecer uma nova cultura, entender o comportamento e hábito desse povo, já seria enriquecedor. Concorda? Afinal, é disso também que um viajante é feito: das coisas que vê, sente e o marcam, por cada viagem e caminho que passa.