Desbravando a Big Apple - Parte 01

Marcos Lima

 

Vamos viajar junto com o Mochilaí para Nova Iorque? Dessa vez, minha esposa e eu tivemos a companhia super especial da Chip4u, mas daqui a pouco eu falo dela. Antes, quero fazer uma pergunta. Existe alguma cidade que é seu sonho conhecer, ou que esteja na sua wishlist, também conhecida como lista de desejos? Nesse sentido, muito possivelmente a Big Apple está nela, certo? Ela é realmente um sonho. Tem tantas coisas para se ver ou fazer que mesmo ficando um mês por lá você ainda voltaria sem conhecer tudo. Por conta disso vou dividir essa minha experiência em partes, contando tudo o que aconteceu nessa minha viagem.

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Para uma empreitada dessas, o primeiro ponto a se pensar é o dinheiro, claro. Eu recomendo comprar um pouco de dólares por mês. Dessa forma a oscilação da moeda não irá afetar tanto e você terá um preço médio no final. Outro ponto é planejar com bastante antecedência e procurar ofertas de voos e hotel em diversos sites, dando preferência para hospedagens que oferecem o café da manhã. Parece besteira, mas faz uma grande diferença no final ter o café. Feito isso vamos ao que interessa.

Eu e minha esposa planejamos ficar oito dias em NYC. Tirando um dia para ir e outro para voltar, teríamos seis dias inteiros para conhecer a Big Apple. Outro ponto é o “quando?”, ou seja, em qual estação. O outono tem suas vantagens. A temperatura ainda não está congelante e os parques apresentam cores maravilhosas, como essa foto abaixo do Central Park. Lindo, não acha? Eu, como fotógrafo que sou, espero que gostem das imagens também.

Um bom chip faz a diferença!

Além do planejamento e de quando ir, algo indispensável nessa viagem, que lhe poupará muito do seu tempo, é ter um ótimo chip de dados.  No meu caso, o Mochilaí e a Chip4u não só me ajudou, mas evitou problemas. Com um chip da qualidade da Chip4u você encontra tudo fácil e rápido, de modo especial no metrô de NYC. Sobre o metrô, que é a melhor meio de transporte, vale adquirir, em qualquer estação, o metrocard. No nosso caso compramos o de sete dias e para viagens sem limite, ou seja, pode andar de metrô o quanto quiser e não paga mais nada. Para esse período pagamos USD 32,00. A passagem individual custa USD 2,75.

Também sobre o metrô, tenha em mente que por uma mesma estação passam trens que seguem para diferentes destinos. Lembre-se ainda que, algumas linhas, a partir de determinado horário, passam a ser expressas e não param em todas as estações. Elas podem ir para downtown, que é a parte de baixo do mapa, ou uptown, parte de cima. Não é complicado. Basta colocar no Google Maps, informar para onde quer ir e escolher o meio de transporte metrô que ele aponta qual a estação mais próxima, linha pegar e sentido. A parceria Chip4u e Google Maps foi uma mão na roda. Eu fiz a troca do chip ainda no avião e funcionou perfeitamente já no aeroporto.

Estátua!!

Sobre o passeio e, como era final de outono, pegamos muito frio e vento. Teve até um dia de neve, que eu vou contar no próximo relato. Agora o nosso destino é Uptown, bem conhecida e famosa devido à localização da Estátua da Liberdade. Se você for marinheiro de primeira viagem por lá, uma boa forma de chegar até o monumento é dirija-se ao Battery Park e acessar a bilheteria. Nós optamos por comprar o Citypass, com direito a cinco passeios por USD 125,00. Mas você pode escolher o que realmente quer ver e comprar separadamente em cada atração.

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Após a visita à Estátua, você pode pega novamente o meio de transporte ir para a ilha Ellis, que é o museu do imigrante. Por lá, as pessoas chegavam de diversos países na época da colonização americana. De volta à Manhattan, seguimos em direção a Wall Street, centro financeiro de extrema importância onde encontramos o Charging Bull.

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Continuando nossa caminhada, chegamos ao Memorial 09/11. A sensação ao ver onde foram os ataques terroristas é realmente pesada. São quase três mil pessoas que faleceram naquele dia. No monumento, inaugurado em 11 de Setembro de 2011, escorre água para dentro das fontes, representando as lágrimas de todos os mortos no atentado e um choro eterno por elas. Também li que na data de aniversário é colocada uma rosa no nome da pessoa falecida no atentado.

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Após essa visita e, logo em frente ao memorial, tem uma estação de metrô que mais parece uma obra de arte. É a The Oculus. Ela é apontada como a mais cara do mundo. Alguém duvida? A obra foi idealizada pelo mesmo arquiteto do nosso Museu do Amanhã, o espanhol Santiago Calatrava.

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Bom, agora que falamos sobre essa parte da ilha, conhecida como lower Manhattan, iremos subir em direção ao High Line e Chelsea Market. Nesse caso é bom pegar o metrô. A região do Chelsea Market e do High Line era industrial. Foram construídos na época, por volta de 1900, uma série de elevados para mover as cargas acima da rua, mas com o crescimento da cidade, os trilhos ficaram obsoletos e em 1999 criou-se um plano para transformar os trilhos em um espaço público.

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Logo abaixo do High Line encontramos o Chelsea Market, um exemplo de preservação e revitalização transformou uma antiga fábrica em um shopping de gastronomia, são diversas lojas de produtores locais. Muito bonito. Vale a visita. Com isso fechamos essa primeira parte dessa viagem incrível pela arte, cultura e história americana. Espero que tenham gostado. Aguardem que ainda teremos o Central Park com neve e sem neve, o Museu de História Natural, a ponte do Brooklin, a Grand Central Station, e a parte central com a Times Square a noite, tipo essa foto.