Dois paraenses descobrem os encantos da terra da garoa

Guilherme Renso

 

Quem é da cidade de São Paulo sabe que basta pegar um ou dois ônibus ou andar algumas estações de metrô para chegar a pontos famosos da cidade, como a Avenida Paulista, o bairro da Liberdade e a Estação da Luz.  No entanto, o nosso Brasilsão é enorme, não é, gente? E isso faz com que pessoas de diferentes cantos dele tenham o sonho de um dia desembarcar lá, para turistar na paulicéia desvairada. Do mesmo modo, os paulistas e paulistanos amantes de viagem também desejam conhecer outras capitais. E assim o turismo gira pelo mundo.   

O Matheus Freire, por exemplo. Ele é lá de Belém, fã número 1 da cantora Joelma e, quando pisou na Avenida Paulista pela primeira vez, não escondeu a sua emoção em ver, ao vivo, alguns lugares que até então só conhecia pela internet e na TV. Ele esteve na capital paulista em novembro de 2016. “Embarcamos, meu amigo e eu, no dia 8. Já não dormia direito, de tanta ansiedade para realizar o sonho de conhecer a maior capital do Brasil, a chamada terra da garoa”, relembra o jornalista.

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A marca registrada de SP: o frio

Adivinhe só qual era o motivo da viagem? Gravação do primeiro DVD solo da ex-mach da Lua,  Joelma. (A lua me traiu… lembra dessa música??). O Matheus contou que, ao pisar em solo paulistano já foi batizado por uma das marcas registradas da cidade: o frio. “Olhei para uma placa digital, na avenida Washington Luiz, e ela informava a temperatura:  17° graus. Todo entusiasmado, falo bem alto, dentro do ônibus ‘Égua, mana. Esse frio tá muito firme’. Todos na me olham e começam a rir”, relembra.

Na real, o Matheus nos contou que estava emocionado com tudo que tava me acontecendo. Ele desceu na estação Marechal Deodoro e seguiu, junto com seu companheiro de viagem, para uma pensão que ficava de frente para o elevado Presidente João Goulart – o Minhocão. “Depois eu fui pesquisar e vi que a construção é de 1968, na gestão do Prefeito José Vicente Faria Lima. O elevado possui 3,4 KM de extensão e liga a região central à zona oeste da cidade. Fiquei impressionado com essa organização”, revela.

A primeira vez nos aplicativos de carona

Depois de acomodados, a dupla partiu para encontrar alguns amigos em outra via, não menos conhecida: a famosa Rua Augusta. “Pegamos um aplicativo de carona, aliás pela primeira vez na minha vida. Conversa vai, conversa vem, contei ao motorista que sou de Belém e que estava muito realizado em estar na cidade dele. Ele gostou tanto de mim que depois ainda me levou de volta para a Avenida Paulista”, relembra Matheus.

Ele conta que ficou emocionado quando viu a longa avenida, só vista até então pela TV. “Respirei fundo e disse ao Emerson, meu amigo ‘isso tudo é real’ “, relembra.  Depois de ter curtido bastante a Augusta, a dupla seguiu para uma lanchonete no centro de São Paulo, chamada Estadão. Casa essa que, segundo ele, tinha muito da diversidade típica de São Paulo.

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“No dia seguinte, vou para a famosa Rua 25 de Março. É-G-U-A, que rua é aquela? Era tanto, mas tanto produto barato que eu não sabia qual escolher. Fui conhecer também o famoso Mercado Central, com um colorido forte de frutas. Mais parecia um jardim. Eu estava encantado com tudo.  Pena que o dia passou rápido. Logo era hora de pegar o nosso rumo de volta pra casa. Ainda assim, estávamos felizes demais por conhecer a maior capital do país”, comemorou Matheus.

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Se há planos para voltar? “Sim. Claro. Com certeza. Qual a dúvida!”, respondeu Matheus, com seu ótimo humor.   

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