As definições de viagem na melhor idade foram atualizadas!

Guilherme Renso

Mano do céu!! Para quem não é de São Paulo, essa expressão que eu usei na primeira frase não é nenhuma alusão aos seres superiores, mas sim algo que pode ser “traduzido” como “uau, que muito louco”. E essa foi a sensação que tive quando tomei conhecimento de uma das mais recentes empreitadas do casal Maisa e Carlos Lechado.  Aliás, devo dizer que ter a oportunidade de conhecê-los (um agradecimento especial ao nosso colunista Marcão, que fez essa ponte), só reforçou algo que já dissemos aqui algumas vezes: a turma bacanuda da melhor idade está, cada vez mais, rompendo divisas, limites e fronteiras.

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Ou seja, se tem algo de cansado nessa história e que precisa acabar, é aquela conversa que eles só gostam de ir para Serra Negra, Caldas Novas e companhia limitadas, com todo o respeito e admiração que essas cidades relaxantes merecem. Mas, em abril deste ano, os dois decolaram de São Paulo direto para a belíssima Manaus. “O objetivo principal era descer o Rio Solimões, em um cruzeiro feito  a bordo do Iberostar Grand Amazon. Estávamos em um grupo de 20 pessoas, a maioria da nossa idade, ou seja, quase nos 60”, explicou Maísa.

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No entanto, o Carlos contou que a entrada na embarcação só aconteceria no dia seguinte à chegada da turma à capital e, por isso, dava tempo de fazer alguns programas bem bacanas. contanto, inclusive, com uma boa dose de sorte. “Pegarmos o teatro de Manaus com as portas abertas, apresentando um belíssimo concerto. O prédio, que é de em 1896, herança do ciclo da Borracha. Está impecável”, apontou Carlos.

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Tinha um mercadão no meio do caminho

Já no dia seguinte, ainda deu tempo de ir até o Mercadão de Manaus, conhecido como Mercado Municipal Adolpho Lisboa. Eles me contaram que a receptividade ao turismo é nota mil e que uma boa sugestão é reservar algumas generosas horas para conhecer, provar e curtir tudo o que é oferecido por lá. E olha que esse tudo é muita coisa. Tem artesanato, temperos,  doces, queijos, compotas, salames e muito mais.

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Quanto à experiência na embarcação, Maísa não poupou elogios. “Descer o Rio Solimões deveria ser algo obrigatório para os turistas que vão até Manaus. O Iberostar Grand Amazon, que é todo feito em madeira, faz várias paradas e, assim, possibilita que nós conheçamos cada cantinho do caminho”, contou.

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Olha a inclusão aí, gente

Falando em parada e conhecer, vale (e muito) destacar a questão da inclusão. Caso haja alguma pessoa com mobilidade reduzida ou deficiência, há um sistema que transporta esse passageiro do navio até a embarcação que, diariamente, leva os passageiros aos lugares lindos, como Manacapuru, de onde aves belíssimas podem ser avistadas e fotografadas.  

A dupla, junto com a embarcação, ainda passou por vilarejos, locais com um artesanato riquíssimo, além de terem terem acordado, em um dos dias, bem cedinho para poderem ver o espetáculo do nascer do sol.   

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Antes de encerrarmos essa conversa, vale ressaltar algumas dicas importantes. Use e abuse de óculos de sol, protetor solar e repelentes. Junto com as máquinas fotográficas (ou celulares hoje em dia, né?), carregue sempre o respeito ao meio ambiente e aos seres que lá estão. Por fim e, em alguns casos, só se aproxime se um especialista estiver o perto. Combinado? Bjs, me liga, me siga, nos siga, compartilhe nossas matérias e até a próxima!  

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