Poços de Caldas muito além de águas termais

Marcos Lima

Eu sou o Marcos Lima e tenho dois hobbies, ou melhor, passatempos: um deles creio que seja comum a todos aqui do Mochilaí: viajar. Aliás, quem não gosta de conhecer novos lugares, viver novas histórias e fazer amigos, certo? Se tiver uma experiência saborosa, melhor ainda. Meu segundo hobby é fotografia.

Hoje em dia, quem nunca postou uma foto de viagem? Então nada melhor do que aliar isso à fotografia. Foi exatamente o que fiz. Falando em passeio e, já entrando no assunto, a minha dica hoje é Poços de Caldas, cidade de Minas Gerais. Ela está coladinha ao estado de São Paulo e, quem por lá chega, já percebe que é possível sair do comum e buscar algo pouco conhecido. Como? Eu vou contar.


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O município já foi considerado objeto do desejo de noivos, casais e gente que procura algo mais acessível. Ao mesmo tempo, o local também chamava, ou melhor, ainda chama a atenção por seu ar de romantismo e natureza exuberante. Há praças, parques e cachoeiras. A melhor parte disso é que nem precisa colocar a mão no bolso, pois a maioria delas são entrada franca.

Um dos passeios que minha esposa e eu gostamos bastante de fazer foi conhecer a fonte dos amores, onde também podem ser vistos, em segundo plano, macaquinhos soltos no bosque. O grande barato é comprar uma banana na barraquinha ao lado e dar pedacinhos a eles.

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Tem ainda a fábrica de cristais São Marcos, que produz os famosos vasos com a técnica de Murano. Lá na loja de fábrica tem uma parede de vidro e, nela, dá pra ver a areia sendo transformada em vidro derretido e os mestres que dão forma a cada vaso. É um mais lindo que o outro.

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Saindo no fogo, chegamos agora a outro elemento: a água, que pode até ser termal ou bem gelada, vinda das cachoeiras. Delas, eu destaco a Véu de Noiva. A parte nem tão legal assim é que o local está um pouco abandonado, mas pra quem gosta de tirar fotos, a diversão está garantida.
Outra alternativa para visita é o recanto japonês. Por lá, dá pra alugar trajes típicos, como quimono, e tirar algumas fotos. Não deixe de conferir também o teleférico. Vale a pena até encarar o medo de altura, para aqueles que o tem. A estrutura te leva até a Imagem do Cristo. A vista é linda e, pra quem gosta de aventura, aqui vai outra dica: é de lá do alto que saem os voos de parapente e asa delta.

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Além desses que contei pra vocês, tem um passeio pouco conhecido, que possui uma história muito interessante por trás: as ruínas da primeira hidroelétrica de Poços de Caldas. Para se chegar até lá, é necessário seguir no sentido da Cascata das Antas, logo após o shopping de Poços de Caldas. Com poucos minutos trafegando pela Av. Silvio Monteiro dos Santos, já dá pra ver a placa para Cascata das Antas, à esquerda. Aí é só seguir por uma pequena estrada até a represa da Usina Antas II. Na sequência, entramos no parque e seguimos em direção a cachoeira das Antas e às ruínas da primeira hidrelétrica de Poços.

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A história da hidroelétrica é assim: os serviços elétricos em Poços de Caldas foram inaugurados em 1898, através de uma pequena usina instalada ao lado da Cachoeira das Antas. Na época a cidade era pequena, uma vez que possuia apenas dois mil habitantes. Foi ela que trouxe a luz elétrica para a cidade. Essa condição perdurou até 1902, quando foi ampliada com uma nova casa de máquinas que funciona até os dias atuais. A antiga casa é um ponto turístico denominado “Ruínas da usina pioneira” e o mais bonito de se ver é como a natureza participa do local, praticamente engoliu as pedras e se entrelaçando.


Até o próximo mês!


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