Tudo o que você precisa saber antes de ir para Noronha

Marcos Lima

Vamos para mais um lugar fantástico, onde, com a ajuda dos moradores locais, a natureza se apresenta praticamente intacta. Estou falando do arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco. Assim como vocês que estão lendo esse texto, eu adoro viajar e, claro, sempre trago comigo uma parte dos lugares visitados, na forma de fotos. Viajar e fotografar são duas de minhas paixões.

006-nat-foto-1-marcao-e-esposa

Para começar, devo dizer que a ida até Noronha não pode ser, simplesmente, no estilo pegar a “estrada” e sair por ai. Tudo deve ser planejado com antecedência, devido a vários fatores. O primeiro é que o voo sai apenas de Recife ou Natal, portanto é preciso se locomover até uma dessas cidades, já tendo a segunda parte do trajeto comprada.

006-nat-foto-2-sol-se-pondo

Taxa para entrar e ficar

Em segundo lugar temos a questão do dinheiro. O fato da ida até lá valer cada centavo tem um custo: passagem para Recife, depois Fernando de Noronha, hospedagem, alimentação, passeios e, acredite, taxas para entrar na ilha e permanecer nela, por dia. Você pode ter mais detalhes aqui. Há também uma taxa de preservação ambiental de R$ 70,66 a cada dia que ficar na ilha. Aqui vai também o link para o site. Esse valor diminui de acordo com o tempo.  Eu e minha esposa ficamos quatro dias, pagamos R$ 282,66.  Considero um tempo suficiente para aproveitar a maioria dos encantos da ilha.

006-nat-foto-3-preservacao

Agora começa o espetáculo. Ao chegar ao aeroporto de Fernando de Noronha há várias empresas que montam os passeios. Os preços são praticamente os mesmos.  Eles te pegam no hotel ou pousada e levam de volta. Alguns precisam de Snorkel e outros acessórios. Outra questão extremamente importante é que existe limite de pessoas na ilha, assim como nos passeios. Então antes de ir é bom decidir o que vai fazer e comprar os pacotes o quanto antes. Como os preços são muito parecidos, acho que comprar pela internet pode ser uma “mão na roda” para não ficar na “mão”, se é que me entende.


006-nat-foto-4-barcos

Alugar um buggy?

As praias são bem distantes. Por isso, não é possível ir a pé para faixas de areia mais distantes da sua pousada. Ou seja, se quiser economizar, fique em um local que seja perto da praia.  Nesse sentido, a Vila dos remédios é uma excelente opção. Outra possibilidade é alugar um buggy para conhecer a ilha sem depender de horários. Atente-se para outra coisa: a ilha tem racionamento de combustível e o ideal é reservar com antecedência, caso pense nesse meio de transporte. Não alugamos um e fizemos todos os passeios com empresas de turismo, nas próprias pousadas.

A alimentação na ilha é realmente cara. Sempre que possível, passe em algum mercado da cidade e leve alguns lanchinhos, pois, como eu disse, as praias são distantes umas da outras.

Todos os passeios que fizemos estavam na lista dos mais indicados. Dentre eles, eu destaco a baia do Sancho, o mirante da baia dos golfinhos, a praia de Cacimba do padre, a praia do leão, o forte de nossa senhora dos remédios, a baia dos porcos e um tour de barco contornando a ilha, com parada para mergulho.

006-nat-foto-5-ilha

Por fim, esqueça o conforto, cadeira na praia, banheiros ou chuveiros. Em quase todas as praias não tem infraestrutura. No entanto, mas em algumas tem uma pequena loja, que serve para pagar as entradas e comprar souvenir. Aproveite esses locais. Os monitores ambientais estão por todo lado e sempre se preocupando com a preservação, especialmente a marinha. Lembre-se que, naquele meio, você é o “intruso”. Então nem pense em tocar nos frágeis corais. Também não é permitido usar protetor solar para entrar nas piscinas naturais. Quanto às fotos, o tom de verde e azul na água é natural. Lindo, não?