Paris sera toujours Paris: 36 horas para relaxar na capital francesa

Nayara Furlan

Estou escrevendo esse texto em plena segunda, mas se ainda fosse sábado, neste momento eu estaria em Paris. Talvez ali no alto do Trocadéro, observando o ícone da cidade luz e agradecendo por estar mais uma vez naquele pedacinho do mundo, curtindo uma das vistas mais incríveis que eu já vi.

Foi uma visita bem rápida. Chegamos na sexta ao final da tarde depois de quatro horas de ônibus. Nós estávamos em Tours, uma cidade charmosíssima que vale a pena conhecer. Em função da companhia de trem estar em greve naquele momento, não tivemos opção a não ser pegar a estrada. Nós embarcamos de volta já no domingo às 7h. E aí você pergunta: vale a pena ficar tão pouco tempo em Paris? Eu respondo: vale cada minuto!

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Antes de contar mais detalhes, sugiro uma trilha musical para acompanhar, topam? A cantora é a Zaz, e a música é Paris sera toujours Paris, que significa: Paris será sempre Paris. O nome da música é o título deste texto, já que ela não sai da minha cabeça desde que entreino avião. Foi ela que completou minha inspiração. Dá o play e vem comigo se (re)encantar pela capital francesa.

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A cidade é mágica, é inebriante, charmosa e puro amor! Emana liberdade, tendências de moda, cheiro de crepe! Ilumina-se como nenhuma outra, divide-se pelo inconfundível rio Sena e dispõe-se a nos encantar a cada esquina! Esta foi a minha terceira passagem pela cidade luz. A estreia ocorreu em 2005, época do meu intercâmbio na Holanda. Eu passei uma semana com uma amiga e fizemos todos os passeios possíveis.

Sete anos depois, em 2012, voltei com meu marido e Paris foi o meio da nossa viagem, depois da Holanda e antes de Barcelona. Daquela vez revisitei alguns lugares, conheci novos e experimentei a cidade de uma forma diferente, incluindo um almoço inesquecível no alto da Torre Eiffel.Também teve uma visita de arrepiar os pelinhos do braço à livraria Shakespeare and Company, que estava na minha imaginação desde que li “Um livro por dia”

Sobre essa terceira vez, foi um encaixe de 36h com meu marido ao final de uma viagem de trabalho dele. Nós escolhemos o hotel pela localização e conforto, no bairro Marais, próximo à Place des Vosges, que é uma praça lindíssima! Caminhamos pelo bairro sem rumo e deixamos que nossos pés nos levassem a algum restaurante na hora da fome.

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Nós paramos na última mesa livre do lado de fora. Aliás, essa é exatamente uma das graças de Paris: sentar num restaurante ou bar do lado externo (quando o clima permite!) e observar as pessoas passeando enquanto você bebe uma taça de vinho, espumante ou o que mais lhe agradar. E foi isso que fizemos por algumas das nossas 36h na cidade. Começamos no jantar de sexta, repetimos no almoço de sábado e nos despedimos também assim, no aperitivo de sábado à noite. Bem, a esta altura você já percebeu que nós gostamos dos clichês; e por quê não? Afinal é Paris!

No sábado, depois de um café da manhã de croissants, partimos para a Notre-Dame, Jardim de Luxemburgo, caminhada às margens do Sena, Louvre e Galeries Lafayette. Como já conhecemos a Notre-Dame e o Louvre, não entramos, mas não resistimos em parar uns minutinhos em frente e tirar fotos. O clima era ótimo para aproveitar o Jardim de Luxemburgo, céu azul e sol, mas um ventinho gelado. O lago estava cheio de crianças brincando com barquinhos à vela que podem ser alugados ali mesmo por  €4  e garantem a diversão.

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À noite, aproveitamos que nesta época escurece bem tarde (por volta das 21h30) e fomos ver a Torre Eiffel. Primeiro mais pertinho dela e, depois, no Trocadéro. Imperdível! Dividimos um crepe enquanto vimos o céu mudar de cor, atravessamos a praça do Trocadéro e sentamos em um restaurante, de novo em uma mesa do lado de fora na primeira fileira. De lá, vimos a Torre se acender, brindando a nossa viagem. Ainda sobraram uns minutinhos para ver o Arco do Triunfo, também iluminado, e sentir a elegância das Champs-Élysées.

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É oficial. Para mim, Paris é sem dúvida a cidade mais linda do mundo!