El Calafate na patagônia Argentina, por quem esteve lá!

Guilherme Renso

A dose de adrenalina que você ama e procura a cada viagem aqui no Mochilaí está desembarcando hoje em El Calafate, na patagônia Argentina. Quem vai nos contar como foi viver essa experiência é o Marcos de Lima, nosso viajante de São Paulo. A primeira informação que precisas saber é que para uma passagem arrasadora por El Calafate é preciso um dia para ir e um dia para voltar, fora os cinco ou seis que ele aconselha permanecer por lá. “Nossa… um dia pra chegar até lá?”. Dependendo da rota, sim, já contando a parada em Buenos Aires.

Nesse primeiro dia, o Marcos cuidou das questões administrativas que, dependendo do seu estilo de viagem, não dá pra fugir. “Comprei lanches, comidinhas e água. Nos locais não têm praticamente nada e, se tiver, é bem caro. Lembre-se também de adquirir os pacotes dos passeios. Alguns, é mais fácil conseguir só chegando lá mesmo. Nós fizemos as refeições na cidade, ao voltar dos passeios ou com lanche, no caso de ficar muito tempo fora”, relembra.

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Ainda sobre o primeiro dia, o Marcos revelou que, ao chegar no aeroporto de El Calafate, pegou um transfer para o hotel. De acordo com as pesquisas feitas, o melhor é comprar ida e volta: sai mais ou menos R$ 150,00. “Depois é só chegar ao hotel, deixar malas e desbravar o centrinho da cidade, o que, no meu caso, incluiu ida ao supermercado, além de comprar os pacotes para os passeios”, compartilha.

O primeiro dia...

Então, no outro dia, é só ficar no hotel e dormir até acordar, afinal, a viagem de ida foi cansativa. Isso mesmo, só que não. Ele escolheu começar de fato a empreitada pelo Glaciar Perito Moreno, também conhecido como o gigante gelado da patagônia. Para chegar até lá, o nosso parceiro desembolsou R$ 130,00 na passagem de ônibus, que deve ser comprada no dia anterior, na rodoviária.

Somado aos investimentos até aqui, acrescente R$ 140,00, valor equivalente à entrada no parque. “O pagamento é feito em dólar ou pesos argentinos, na hora em que o ônibus parar na entrada. Nós optamos por ver o Glaciar por conta própria e com mais tempo. A pegada do minitrekking possibilita uma visita, mas tem apenas uma hora de duração, o que é insuficiente para uma boa visita. A área é bem grande”, relembra.

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Beleza fria!

Falando em área grande, nós também evocamos Carmem Miranda e perguntamos o que o Glaciar tem. A resposta só confirma aquilo que vocês estão vendo nas belas fotos tiradas por Marcos, que por sinal, manda muito bem no assunto. Mas, voltando ao assunto, o Glaciar é impressionante mesmo, com suas as placas de gelo gigantescas que se desprendem e, segundo ele, provocam o som de um trovão.

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“São quatro horas para caminhar por quatro quilômetros de passarelas e ver todo Glacial. Não se esqueça de levar lanche e água, pois só tem uma lanchonete e bem cara. Blusa e touca na cabeça são artigos básicos, pois venta muito e há um ar gelado. Se puder também, tenha em mãos uma jaqueta impermeável com capuz”, aconselha.

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Já no terceiro dia, Marcos e Marluce, sua companheira de vida e de viagens, optaram por um minitrekking pela geleira, comprado na Hielo e Aventura por R$ 1.200, valor para duas pessoas que inclui translado. Esse passeio leva o dia todo e, o pagamento, também é feito na entrada do parque. Custa R$ 140,00. Ao final do minitrekking, te deixam na entrada do Glaciar para uma visita de uma hora. “Mas não dá para ver tudo. Por isso fizemos o Glaciar no dia anterior e agora fomos ver outros locais, pois são muitas escadarias e passarelas”, revelou.

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Na manhã seguinte, a decisão foi por um passeio de barco pela Solo Patagonia: R$ 1.000 para duas pessoas, mais R$ 200 de translado e mais R$ 140,00 de entrada no parque cada um. “Esse passeio toma o dia todo e te possibilita conhecer outros glaciares e icebergs, que passam ao lado do barco. Apesar do vento e do frio, a vista é impressionante”, apontou.

Entrando numa fria maior ainda...

Perto do final da viagem, a conversa mudou de cenários. Eles foram conhecer uma bar gelo, onde você paga R$ 100,00 para entrar no museu, que segundo ele é bem legal, e mais R$ 180 para beber na casa por 25 minutos, o quanto aguentar. “O barman faz os drinks ao som de músicas. Para esse passeio existe uma van que sai em frente ao Hotel ACA. Tiramos a tarde para conhecer melhor a cidade”, finaliza.

Gostou dessa experiência do Marcão? Então fique ligado, pois em agosto ele volta, contando como foi sua estadia em outro destino que, para muitos, é um município queridinho só da turma da terceira idade. No entanto, o nosso viajante vai nos provar que, na real, a história não é bem assim. Que cidade é essa? Fique de olho aqui, pois logo menos a gente te conta!

Se você quiser curtir os registros fotográficos dele, é só segui-lo pelo Instagram, no @m4rcos_lima  


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