Um casal, uma moto, a paixão por viajar e o canadá no destino - Parte 2

Amanda Bezerra e Rodrigo Guimarães

Olá pessoal do Mochilaí. Aqui estamos de volta, para a segunda parte da história sobre a nossa viagem, em cima de uma moto, a Magrela, até o Canadá. O ponto de partida foi Ribeirão Preto, em São Paulo. Nessa retomada, queremos já dizer que o principal objetivo do projeto é explorar ao máximo a liberdade, vivendo a experiência de viajar e fazer disso um trabalho. Além disso, teremos a oportunidade de adquirir novas habilidades e conhecimentos. Tudo foi pensado para garantir mobilidade, maior viabilidade econômica e máxima imersão cultural. No momento, estamos no Chile, na cidade de Iquique e vamos seguindo viagem.

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Alguns viajantes podem estar se perguntando se conseguiremos fazer o trajeto 100% sobre duas rodas. Pelo nosso planejamento, esse percentual atinge 99%. Da Colômbia para o Panamá a moto será colocada em um barco, e nós vamos de avião. Chegando lá subimos novamente na Magrela e continuamos viagem.

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Quanto tempo em casa país?

Outra pergunta frequente nos planejamentos é a permanência nas cidades. Isso está sendo muito relativo. O primeiro ponto é o limite legal dentro de cada país. Na maioria dos casos, aqui na América do Sul, são 90 dias. Em alguns destinos podemos renovar, mas até o momento não foi necessário.

Além do tempo, levamos em conta também a questão do voluntariado. Em cada cidade que prevemos visitar, aplicamos para as vagas de voluntariado e assim diminuímos os custos, ampliando o número de dias naquele local. Na média são duas semanas, sempre dependendo da vaga ofertada e do número de atrações na cidade e região. Algumas cidades oferecem voluntariado de um mês, mas não tem muito o que visitar e conhecer, então não vale a pena para nós.

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O Chile das oportunidades e a mescla no país do Tango

O Chile foi um lugar em que tivemos muitas oportunidades. Desde voluntariado, estadia em casa de amigos, até pessoas que conhecemos aqui mesmo pelas ruas e que abriram as portas de suas casas para nos receber por algum período. Já no Uruguai infelizmente tivemos um período muito curto, pois não encontramos oportunidade de voluntariado e a hospedagem era muito cara.

Nos nossos vizinhos argentinos foi uma mescla dos dois. Tinha muita coisa para conhecer, mas não encontramos possibilidade de voluntariado, talvez pela época, entre o Natal e Ano Novo. Ainda na terra dos hermanos, conhecemos um casal pelo Airbnb que simpatizaram com a nossa história e nos emprestaram a casa de verão da família. Lá pudemos fazer um voluntariado, e com isso ficamos dez dias compartilhando momentos incríveis. Em resumo, até o momento, foram sete dias de Uruguai, um mês de Argentina e aproximadamente três meses de Chile.

E o idioma?

Uma dúvida ou preocupação frequente sobre viagens internacionais pode ser quanto ao idioma, pois é o primeiro choque cultural que sentimos. No entanto, apontamos o idioma como ponto mais positivo de nossa experiência. Isto porque as pessoas têm sido bastante pacientes, se preocupando em falar pausadamente e explicar os termos e expressões locais.

Nós não tínhamos noção de que uma ideia de mochilão poderia se tornar uma viagem desta proporção. Estamos curtindo demais tudo isso!

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Até a próxima!

 

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